A turnê em dupla com Matenrou Opera na
Europa, passando pela Suécia, Finlândia, Alemanha, França e Espanha. A primeira
convenção deles no estande de J-rock em Dallas, A-kon. "The Knitting
Fabric" em Los Angeles. Versailles esta irrompendo no exterior em grande
estilo esse ano. O show em Los Angeles dia 3 de junho já esta à venda e esta
próximo de se esgotar. Comprem seus ingressos agora!
Nós
colocamos o panorama de uma visão visual geral e os cinco talentosos membros de
Versailles em nosso “live report”.
Agora
nos sentamos com Versailles e deixaremos falarem por si mesmos sobre a origem,
composição, imagem da banda e o plano de fundo do primeiro mini-album, Lyrical
Sympathy. Esta é a Parte Um da entrevista.
JRR: Vocês poderiam, por favor, se apresentarem?
KAMIJO: Olá pessoal, eu sou vocalista de
Versailles, Kamijo.
TERU: Eu sou o Teru na guitarra em
Versailles.
JASMINE YOU: Sou Jasmine You, baixista de
Versailles.
HIZAKI: Sou Hizaki na guitarra.
YUKI: Sou Yuki na bateria.
JRR: Muito obrigado. Cada um de vocês já esteve
antes em outras bandas ou projetos, então como Versailles começou
originalmente?
KAMIJO: Eu gosto de rosas e sou um pouco
presunçoso em dizer que sou um vocalista que combina com rosas, então Hizaki,
que é um guitarrista que também combina com rosas, e nós decidimos criar uma
banda que encaixasse perfeitamente com a imagem de rosas. Assim começamos (o
Versailles) no outono passado.
JRR: Nós achamos mesmo que elas combinam
com vocês.
KAMIJO: Obrigado.
JRR: Como os outros membros entraram?
KAMIJO: Os outros membros haviam
participado do "Hizaki Grace Project", projeto solo do HIZAKI, mas
ainda estávamos procurando expandir nossas atividades, quando estávamos
procurando por membros que se enquadrassem na banda que HIZAKI e eu estávamos imaginando,
nós nos juntamos naturalmente na última primavera. Ou talvez devo dizer que por
nós termos nos unido de maneira natural, com Versailles pudemos realizar aquela
banda perfeita que HIZAKI e eu havíamos imaginado.
JRR: "Hizaki Grace Project": Qual
é o conceito por trás disso e em que direção você gostaria de levá-lo daqui em
diante?
HIZAKI: Originalmente eu queria mostrar minha própria música, a
parte que eu não poderia expressar dentro de uma banda, então eu lancei o álbum
"Curse of Virgo" dia 27 de Dezembro de 2007. Mas para 2008 eu planejo
diminuir o ritmo com minhas atividades solo e me concentrar no Versailles.
JRR: Duas coisas notáveis em Versailles
são não apenas o "visual" num extremo que é dificilmente visto hoje
em dia, mas também vocês serem músicos com habilidades incríveis. Então qual
seria o conceito para tanto sua aparência quanto para sua música?
HIZAKI: Nós queremos ser perfeitos em tudo. Expressamos nosso
estilo tanto na nossa música quanto na nossa aparência... Nós estamos tocando
algo pesado, músicas difíceis também, mas o resultado final de nosso
desenvolvimento é a música que vocês podem ouvir agora. Nós realmente odiamos
fazer coisas pela metade.
JRR: O seu mini-álbum "Lyrical
Sympathy" parece contar uma história.
KAMIJO: Realmente.
JRR: Poderia nos contar mais sobre isso? O
significado de cada música, o progresso da história?
KAMIJO: Sim, no "Lyrical Sympathy", cada música conta
uma história. Antes do mini-álbum, nós lançamos nosso primeiro single "The
Revenant Choir", que conta uma história do passado. Nela, um dia chamado “The
Red Carpet Day" (dia do tapete vermelho) é mencionado e o "Lyrical
Sympathy" conta a história desse dia. Então, "The Revenant
Choir" é o futuro do "Lyrical Sympathy".
JRR: Por que você criou uma história do
futuro primeiro e depois voltou ao passado?
KAMIJO: Quando primeiro criamos Versailles, um termo que estava lá
desde o início era "Descendants of Roses" (Descendentes das rosas)
como uma forma de nos identificarmos. No passado, apesar do rock ter sido a
base onde tudo foi construído, a combinação do rock com rosas era bem popular.
Nos dias de hoje, parece que tudo se tornou apenas esse som alto e pesado,
enquanto as rosas se tornaram raras. Nós não queremos que a imagem das rosas
morram e desapareçam, por isso estamos contando a história dos
"Descendentes das Rosas". Então, com "The Revenant Choir"
queremos espalhar as rosas pelo mundo novamente, fazê-las florescer novamente.
Essa é uma música que estamos apresentando para expressar nosso amor por rosas.
Começando com isso, logo em seguida decidimos que antes de continuar iríamos
primeiro contar a história do passado e isso se concretizou no "Lyrical
Sympathy". Devo admitir que é um pouco difícil [de entender], talvez.
JRR: Então no seu próximo álbum, irá contar a história do
futuro?
KAMIJO: Sim, será sobre o futuro.
JRR: Vocês começaram a se aproximar de fãs
estrangeiros desde o começo, com coisas tipo seu Myspace em inglês. O que estão
planejando fazer para seus fãs estrangeiros de agora em diante?
KAMIJO: Nós faremos uma turnê na Europa na primavera 2008 e iremos
nos apresentar numa convenção no Texas [A-Kon] dia 30 de Maio. Nós iremos, mas
para ser honesto, já que nunca fizemos shows no exterior antes, estamos um
pouco ansiosos. (Para os membros da banda) Bem, vocês não estão? (risos)
JRR: Você irá falar em inglês no palco?
KAMIJO: Em inglês e francês.
JRR: Você realmente irá falar em inglês?
KAMIJO: Em inglês... De verdade, eu não sei... (risos)
JRR: No estrangeiro, vocês estão pensando
apenas como vão se apresentar, ou também sobre os lugares aonde irão, as pessoas que irão encontrar lá e sobre o que
pessoalmente gostariam de fazer lá?
KAMIJO: Se me permite ser um pouco sério, o que eu de preferência
gostaria é fazer uma apresentação assim como nós costumamos fazer no Japão,
criar uma atmosfera como normalmente temos em nossos shows. Se conseguirmos
fazer isso, eu acho que nós poderemos realmente fazer nossa melhor
apresentação. Nossos fãs, eu gostaria de fazer se como quisessem fazer qualquer
coisa que eles gostem para se divertir, desde que não estejam incomodando
ninguém.
JRR: Seu primeiro show, foi apenas para
homens, não foi?
VERSAILLES: Sim. (risos)
JRR: Vocês disseram que fizeram isso para
aumentar o número de fãs homens. E aumentou?
VERSAILLES: Aumentou de mais. (risos)
JRR: Shows só para homens ou só para
mulheres parecem diferentes de seus shows normais?
HIZAKI: No começo era diferente, mas agora
as fãs mulheres se assemelham aos fãs homens [em comportamento].
JRR: Como?
JASMINE YOU: As mulheres agora também
batem-cabeça (fazem headbang), e mostram mais sentimento. Em geral, se tornaram
mais emotivas.
HIZAKI: Você pode até dizer que as coisas
se inverteram, com as moças agora mais fervorosas e os homens mais quietos.
(risos)
JRR: Quando vocês fizeram essa
apresentação, fizeram alguma coisa em especial, algo diferente do que costumam
fazer em suas apresentações, por ter sido só para homens?
HIZAKI: Desde o começo dos nossos ensaios
não havíamos planejado nada em particular. Mas aí começaram aqueles gritos...
JRR: Gritos?
HIZAKI: Os caras já estavam muito
excitados e gritavam "Go! Go!" (risos) Então tivemos que fazer todo o
possível.
JRR: KAMIJO normalmente faz toda conversação, tal como ele
fez o MC [em Meguro Rokumeikan] também. Você não fala de modo algum, HIZAKI?
HIZAKI: Ás vezes eu falo sim, mas, bem, eu
sou de Kansai (oeste japonês)... (risos)
JRR: Nós sempre tivemos a impressão de que
as pessoas de Kansai falam bastante.
HIZAKI: Bem, minha imagem no palco é muito
feminina, mas minha voz é naturalmente masculina, o que produz uma quebra na
imagem. E há tantas pessoas que gostam disso e outras que não... (risos)
JRR: Então, Jasmine You, você irá falar no
palco?
Jasmine You: Eu não falo japonês muito
bem. (risos)
Jasmine You: Mas, sim, eu falo um pouco, mas mal.
JRR: Poderíamos perguntar qual sua
nacionalidade?
Jasmine You: Eu mesmo não tenho ideia
sobre minha nacionalidade. Ou até mesmo meu sexo. Esqueça nacionalidade ou
gênero sexual, eu nem sou humano. (risos)
JRR: Você é um extraterrestre?
Jasmine You: Sim, é o que eu sou.
JRR: De onde você veio?
Jasmine You: De outra dimensão.
JRR: Nós ficamos sabendo que você faz
mágica. É verdade?
Jasmine You: Sim, é verdade.
JRR: Como você começou?
Jasmine You: Eu comecei com a mágica
quando eu estava na minha banda anterior. É um hobby. Então eu decidi que
queria fazer o que eu gostava no palco [e fiz truques de mágica]. Nesta banda,
todo mundo faz o que gosta.
JRR: E irá fazer alguma mágica hoje à
noite?
JasmineYou: Sim, para isso eu trouxe um
chicote hoje. (risos)
JRR: Qual o seu truque favorito?
Jasmine You: Eu gosto de tele transporte.
Gosto de surpreender pessoas e esse truque sempre surpreende. Mas não irei
fazer hoje. Eu gostaria de fazer isso no exterior. Acho que não há muitas
pessoas como eu que apresentam truques de mágica. Exceto pela Princess Tenko.
(risos)
JRR: Gostaríamos de retornar à banda e perguntar
HIZAKI e ao TERU o que cada um pensa sobre o estilo de tocar um do outro?
TERU: Acho que o jeito que HIZAKI toca incrívelmente.
Como guitarristas de gostos parecidos, acho que combinamos bem. Embora o jeito
como queremos tocar, como tocamos de fato, como nos expressamos--- É diferente
na prática, de um modo que funciona bem.
HIZAKI: Quando começamos a compor, nós
dois pensamos que realmente parecíamos um com o outro, que basicamente nossas
duas guitarras iriam soar iguais, mas enquanto estávamos de fato trabalhando
nas composições acabou que tivemos ideias diferentes, então as coisas saíram
diferentes do modo como havíamos começado originalmente. O desenvolvimento mais
recente é que, ao invés disso, agora temos guitarras gêmeas. E também, mesmo se
ele tocar a mesma parte, nós fazemos de modo diferente agora.
JRR: Quando vocês lançaram "The
Revenant Choir" havia também várias faixas onde faltava um instrumento em
cada. Vocês fizeram isso para facilitar que as pessoas aprendessem a tocar a
música?
KAMIJO: Essas faixas foram para nossa
própria prática. (risos)
JRR: Essa é uma resposta que não
esperávamos.
(risos)
JRR: Voltando a imagem, Versailles tem um
visual incrível. Então estávamos pensando, o que vocês pensam da cena visual
atual? Como isso mudou desde o passado? O que vocês gostam e o que gostariam
que mudasse?
KAMIJO: Eu penso que ultimamente,
infelizmente, existem bandas que se importam apenas com a aparência. Mas há
muitas bandas que se importam tanto com a música quanto a aparência. Acho que é
como deveria ser. Versailles é assim. Mas eu gostaria que toda banda na cena
visual desse seu melhor. Nós não estamos na posição de dar conselho a outros
(lit. desprezar os outros). Eu quero que todo mundo na cena visual japonesa
trabalhe junto, assim não seremos ridicularizados.
JRR: Há alguma banda dentro da atual cena visual japonesa que combinam tanto a música quanto a aparência impressionantemente?
KAMIJO: Acho que isso se aplica ao Dir en Grey.
JRR: Mas o Dir en Grey não é mais tão
visual atualmente.
KAMIJO: Eu acho que a aparência deles combina com o estilo musical agressivo e pesado que eles tem.
KAMIJO: Eu acho que a aparência deles combina com o estilo musical agressivo e pesado que eles tem.
JRR: O que inspiraram vocês a usarem a
imagem da corte francesa na banda? KAMIJO particularmente parece bem
interessado na França e em coisas francesas.
KAMIJO: Isso aconteceu naturalmente. Nós apenas fizemos o que queríamos e acabou resultando no estilo francês. Todo mundo na banda projetou suas próprias roupas, porém quando colocamos tudo junto, tudo ficou balanceado excepcionalmente. Acho que desde o início, quando todos os membros se uniram, todo mundo já sabia que ia ser assim.
KAMIJO: Isso aconteceu naturalmente. Nós apenas fizemos o que queríamos e acabou resultando no estilo francês. Todo mundo na banda projetou suas próprias roupas, porém quando colocamos tudo junto, tudo ficou balanceado excepcionalmente. Acho que desde o início, quando todos os membros se uniram, todo mundo já sabia que ia ser assim.
JRR: Todo mundo encaixa facilmente no seu
conceito?
KAMIJO: Conosco, eu não chamaria de conceito, porque "conceito" normalmente implica num planejamento estratégico, e nas pessoas fazendo as coisas de acordo com aquele plano, enquanto que nós estamos apenas expressando nossos sentimentos.
KAMIJO: Conosco, eu não chamaria de conceito, porque "conceito" normalmente implica num planejamento estratégico, e nas pessoas fazendo as coisas de acordo com aquele plano, enquanto que nós estamos apenas expressando nossos sentimentos.
JRR: Então foi algo que surgiu
naturalmente?
KAMIJO: Nós compartilhamos das mesmas ideias de como gostaríamos de aparecer. Então, é muito mais intenso do que um conceito... A muito mais de nossos corações dentro disso.
KAMIJO: Nós compartilhamos das mesmas ideias de como gostaríamos de aparecer. Então, é muito mais intenso do que um conceito... A muito mais de nossos corações dentro disso.
JRR: KAMIJO, você apareceu na "Gothic
& Lolita Bible" várias vezes. O que você acha sobre a moda
"Gothic and Lolita"?
KAMIJO: Eu acho que é maravilhoso as
pessoas vestirem com confiança as roupas que gostam. Eu gosto disso. Acho que é
uma boa coisa.
JRR: O que os outros membros acham da moda
"Gothic and Lolita"?
Jasmine You: Eu acho lindo quando as
pessoas usam coisas que elas realmente gostam. HIZAKI: Quando eu olho para
alguém eu posso ver se ela esta usando aquela roupa porque gosta ou porque
alguém recomendou.
JRR: Como vocês se sentiriam ao ver fãs
estrangeiros fazendo cosplay de vocês enquanto estiverem no exterior em 2008?
VERSAILLES: Isso seria ótimo!
JRR: KAMIJO, você viu pessoas fazendo
cosplay seu na América, não?
KAMIJO: Oh sim. Fiquei contente em ver
longas filas de cosplayers.
JRR: O que você acha YUKI?
YUKI: Basicamente o mesmo. Evidentemente
pessoas diferentes gostam de coisas diferentes, mas porque todo mundo não
poderia vestir aquilo que gosta?
JRR: Então vocês terminaram toda a turnê
japonesa. Como vocês se sentem? Estão satisfeitos com isso ou teve alguma coisa
que faltou? Ou outras coisas que gostariam de ter feito?
KAMIJO: É claro que crescemos através
disso, mas para ser honesto devo dizer que não houve ainda nenhum
desenvolvimento esmagadoramente grande.
JRR: Seria esse então seu próximo objetivo?
KAMIJO: sim, acredito que sim.
JRR: Que tipo de desenvolvimento você
gostaria de ver?
KAMIJO: Acho que enquanto continuarmos a
nos apresentar haverá alguma grande descoberta, mas como não administramos isso
ainda acho que não será tão fácil conseguir. Porém continuaremos buscando por
isso.
JRR: Como vocês decidem a coreografia das
suas performances ao vivo?
HIZAKI: Não há nenhuma coreografia, mesmo.
JRR: Todo mundo esta apenas girando no
palco ao mesmo tempo?
KAMIJO: Nós não decidimos isso
particularmente, é algo que acabou acontecendo enquanto estávamos praticando.
(risos)
JRR: Parece muito bem ensaiado.
KAMIJO: Após fazermos isso no palco,
acabamos fazendo durante nossas práticas também. (risos) Às vezes todo mundo
fazia demais, então discutimos sobre diminuir um pouco (risos) nos movendo para
a beirada do palco também. Embora isso seja feito para controlar um pouco nosso
movimento no palco. HIZAKI: Todos têm personalidade forte, então estamos
tentando administrar isso para mantermos um bom balanço.
JRR: Nós gostaríamos de perguntar sobre o
show no Rokumeikan, junto com ANTIFEMINISM, quando vocês apareceram todos
juntos no final e pareceram se divertir muito. (ed. Note: As bandas
apresentaram juntas uma música do ANTIFEMINISM, balançando rosas no ar e
gritando "Bara bara bara bara!" - "Rosa, rosa, rosa,
rosa!") Quem teve essa ideia?
KAMIJO: KENZI (do ANTI) procurou-me para falar sobre tocarmos juntos no dia 21 de Dezembro e eu lhe disse que só faríamos se fosse apenas Versailles e ANTIFEMINISM, somente duas bandas e não mais. Ele é nosso sempai (veterano) [na área musical] e nos demos muito bem nos últimos 10 anos. E com o Versailles, eu sempre gosto de surpreender os fãs e ele também gosta de fazer o mesmo. Ele costuma quebrar luzes fluorescentes e nós carregamos rosas, mas a vontade de surpreender é a mesma. É por isso que fizemos esse show com duas bandas. Decidimos que se fizéssemos mesmo esse show especial juntos nós poderíamos também fazer uma música juntos no final. "Buta" ("carne de porco", uma palavra-chave/tema para ANTIFEMINISM) nós não temos como fazer --- o que podemos fazer como Versailles, é "bara" (rosa). E então isso se transformou em "butabara". (porkbelly/bacon)
KAMIJO: KENZI (do ANTI) procurou-me para falar sobre tocarmos juntos no dia 21 de Dezembro e eu lhe disse que só faríamos se fosse apenas Versailles e ANTIFEMINISM, somente duas bandas e não mais. Ele é nosso sempai (veterano) [na área musical] e nos demos muito bem nos últimos 10 anos. E com o Versailles, eu sempre gosto de surpreender os fãs e ele também gosta de fazer o mesmo. Ele costuma quebrar luzes fluorescentes e nós carregamos rosas, mas a vontade de surpreender é a mesma. É por isso que fizemos esse show com duas bandas. Decidimos que se fizéssemos mesmo esse show especial juntos nós poderíamos também fazer uma música juntos no final. "Buta" ("carne de porco", uma palavra-chave/tema para ANTIFEMINISM) nós não temos como fazer --- o que podemos fazer como Versailles, é "bara" (rosa). E então isso se transformou em "butabara". (porkbelly/bacon)
JRR: Se pudessem se apresentar com
qualquer pessoa no mundo, quem seria e por quê?
KAMIJO: Uma banda com quem gostaríamos de
tocar?
HIZAKI: Metallica.
(risos)
JASMINE YOU: Red
Hot Chilli Peppers
TERU: Talvez ARCH ENEMY, eles não são
americanos?
YUKI: DREAM THEATER.
JRR: Há muitos fãs de J-rock agora só
escutam J-rock. Existe alguma banda fora do Japão que vocês recomendariam a
essas pessoas?
KAMIJO: Apesar de ser uma banda japonesa, tem Matenrou Opera, uma das bandas novas com quem a gente toca.
KAMIJO: Apesar de ser uma banda japonesa, tem Matenrou Opera, uma das bandas novas com quem a gente toca.
JRR: Como você descreveria o som deles?
KAMIJO: Metal Sinfônico...
KAMIJO: Metal Sinfônico...
JRR: Alguém mais teria alguma outra banda
para recomendar?
JASMINE YOU: Eles já acabaram, mas BLANKEY JET CITY. Eu gosto de bandas que colocam suas emoções nas músicas.
JASMINE YOU: Eles já acabaram, mas BLANKEY JET CITY. Eu gosto de bandas que colocam suas emoções nas músicas.
HIZAKI: Antique cafe? (risos)
YUKI e TERU(*): Eu gosto de THE BLUE
HEARTS. É uma banda de punk rock que já tem alguns anos.
YUKI e TERU(*): Eu gosto de uma banda que
regressou ano passado, Kinniku Shoujotai.
JRR: JRR: E recomendações de músicas de
fora do Japão?
KAMIJO: Eu gosto de trilhas sonoras de filmes do John Williams. Como "Terminal".
KAMIJO: Eu gosto de trilhas sonoras de filmes do John Williams. Como "Terminal".
HIZAKI: Evidentemente existem muitos
artistas que vendem mundialmente, mas se os escutarem você poderá fazer novas
descobertas porque eles produzem música de alta qualidade. Seja Metallica, Bon
Jovi ou Aerosmith.
JAsmine You: Se escutarem o melhor de
algumas bandas americanas vocês poderão sentir o poder das músicas dessas
bandas. Ou então pegue Red Hot Chilli Peppers (risos), eles parecem irradiar
música por todo corpo ao invés de apenas tocar. Vocês podem realmente aprender
com isso.
HIZAKI: É possível sentir a força de cada
nota em algumas das bandas americanas mais do que em qualquer outra. Eu
gostaria muito de perguntar para o pessoal de lá que tipo de ambiente cria esse
tipo de banda.
TERU: Pantera, também, sim. (risos)
YUKI: Eles são deuses.
(*)Na entrevista há duas respostas
seguidas como sendo do TERU sendo que obviamente uma delas é do YUKI.
JRR: Bandas que já acabaram foram
mencionadas anteriormente, mas agora no Japão há duas grandes bandas que estão
se reunindo, LUNA SEA e X JAPAN. Gostaríamos de saber o que pensam sobre o ressurgimento
delas.
KAMIJO: Eu acho que a influência deles sobre mim não foi pequena. Acredito que não há ninguém na cena musical Japonesa que não tenha sido influenciado por essas bandas então se quisermos nos igualar ou superá-las temos que criar músicas muito mais bonitas para uma audiência muito maior.
KAMIJO: Eu acho que a influência deles sobre mim não foi pequena. Acredito que não há ninguém na cena musical Japonesa que não tenha sido influenciado por essas bandas então se quisermos nos igualar ou superá-las temos que criar músicas muito mais bonitas para uma audiência muito maior.
Jasmine You: X JAPAN e LUNA SEA criaram a
cena do visual kei... Agora é nosso dever espalha-la ainda mais.
HIZAKI: A música de Yoshiki foi uma
inspiração pra mim desde muito tempo atrás então definitivamente fui
influenciado por ele mesmo que eu me expresse do meu próprio jeito.
TERU: É praticamente o mesmo para mim. Eu
os admirei por bastante tempo e estou feliz que pessoas que eu admirava estejam
se apresentando novamente.
YUKI: Eu os escutava bastante, então estou
bem curioso agora sobre quais musicas [novas] eles irão tocar. Embora, esse
seja nosso trabalho agora... (nota da tradutora: trabalho de criar músicas
novas) (risos)
JRR: Como sabem o Jrock Revolution esta
tentando espalhar o J-rock pelo mundo, introduzindo bandas japonesas para o
público estrangeiro e organizando eventos. Então, sendo uma banda de J-rock, o
que gostariam de ver acontecendo no exterior?
KAMIJO: Acho que no momento a maioria dos
fãs escuta J-rock como um fenômeno japonês então o que eu gostaria de ver é as
coisas irem além desse pensamento e as pessoas se darem conta das bandas em
particular, buscando bandas que realmente gostem e não só por ser japonês, cada
um por si próprio.
HIZAKI: No final, com bandas japonesas,
aquelas que prestarem atenção em suas músicas assim como em seu visual é que
irão sobreviver. Aquelas concentradas apenas na aparência irão desaparecer
logo. Então as pessoas deveriam prestar mais atenção na música, não apenas no
visual, e nas diferenças entre
as bandas.
Jasmine You: Penso que tem coisas que só
podem ser expressas de certa maneira em Japonês. Eu gostaria que as pessoas
explorassem mais profundamente a língua. De verdade.
TERU: Acho que para os fãs estrangeiros,
nós somos a ponta extrema do visual kei. No Japão, o público agora nos
considera uma banda estranha.
JRR: Vocês são mesmo tão estranhos?
KAMIJO: Oh sim, no Japão eles nos chamam de estranhos...
KAMIJO: Oh sim, no Japão eles nos chamam de estranhos...
JRR: Estive acompanhando as bandas de VK
no Japão por 20 anos, mas mesmo vocês sendo definitivamente bastante
"visual" eu não acho que sejam estranhos.
KAMIJO: Eu fico grato por suas palavras, mas no Japão eles nos tratam como fósseis de uma era distante. Mas então, estamos felizes por sermos fósseis. (risos)
KAMIJO: Eu fico grato por suas palavras, mas no Japão eles nos tratam como fósseis de uma era distante. Mas então, estamos felizes por sermos fósseis. (risos)
JRR: Se o Jrock Revolution fizer um novo
Jrock Revolution Festival vocês gostariam de participar?
VERSAILLES: Definitivamente. Sim, nós gostaríamos.
VERSAILLES: Definitivamente. Sim, nós gostaríamos.
JRR: Uma última pergunta: Se tivessem
chance de aparecer num filme, que tipo de personagem gostaria de fazer?
HIZAKI: Um samurai.
HIZAKI: Um samurai.
Jasmine You: Um alien.
KAMIJO: Um vampiro.
TERU: Um personagem de game, tipo alguém
de Final Fantasy, talvez.
KAMIJO: Talvez aparecer em algo tipo
Matrix. (risos)